quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ACONSELHAMENTOS

“Sou estudante de Psicologia e sinto frequentemente dúvidas sobre o modo como devo agir quando
começar a exercer as funções para as quais me estou a treinar. 
Na minha mente não faltam perguntas como:
O que é que as pessoas quererão de mim?
Como deverei responder às solicitações que me são feitas?
Que tipo de ajudas não devo dar?
Como serão aceites as minhas recomendações?
Como psicólogo que já escreveu vários livros entre os quais
SUCESSO ESCOLAR, APOIO PSICOPEDAGÓGICO, REEDUCAR COMO? e ESCOLA – Conflitos: como evitá-los como geri-los?, gostaria que me indicasse o modo como as pessoas fazem os seus pedidos ou apresentam as suas dificuldades quando vão às consultas. Gostaria também que me dissesse que perguntas gostaria que os consulentes não fizessem ou assuntos que não gostaria de tratar.
Agradeço que me indique o modo de fazer um pedido e de o satisfazer na área de Psicologia Educacional.”



Julgo que nas perguntas feitas pelos interessados e nas respostas dadas em vários posts indicados nos blogs a seguir e até na bibliografia que indicou no seu pedido, pode obter exemplos daquilo que deseja a não ser que eu tenha entendido mal a sua pretensão.

Blog Psy for All 
- COMPORTAMENTO IRREGULAR NAS AULAS (21 JUL 2008)
- DIFICULDADES ESCOLARES (28 JUL 2008)

Neste Blog
- INFORMAÇÃO (7 AGO 2008)
- DISLEXIA, (5 SET 2008)
- A PEDAGOGIA EM PORTUGAL (1 OUT 2008)
- DESABAFO (1 OUT 2008)
- DISCIPLINA, STRESS e APRENDIZAGEM (6 NOV 2008)

Além disso, não me posso dar ao luxo de não querer que me façam um determinado tipo de perguntas ou pedidos. Se não conseguir responder ou, pelo menos, dar alguma ajuda, devo dizer claramente que a ajuda está fora do meu alcance ou que, no momento, não posso ser útil. Posso também indicar algum colega que julgue estar mais habilitado do que eu para ajudar a resolver a situação.
Porém, quando os interessados não apresentam o «caso» com clareza, tentam esconder determinados factos «comprometedores» ou «julgados inúteis», a ajuda a dar pode ser insuficiente, inadequada e até errada ou prejudicial.
Também um assunto que me desagrada, como professor, é os alunos pedirem fotocópias de «quadros de apoio» (ppt), ou resumos da matéria que estou a apresentar e cuja bibliografia foi amplamente fornecida e está disponível. Esses resumos ou quadros de apoio deveriam ser elaborados pelos próprios alunos a partir da bibliografia disponível. Caso contrário, que aprendizagem estarão a fazer num curso universtário? Que tipo de profissionais serão no futuro? Que responsabilidade terei na «não-formação» adequada desses alunos se tiver a tentação de aceder aos seus pedidos?

Cada um tem de aprender a relaxar-se e, para isso, tem agora o livro «AUTO{psico}TERAPIA» (P)

Em 2018, já existe na colecção da Biblioterapia o 18º livro «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R), destinado a orientar os interessados para a leitura e consulta adequada de livros, desde que desejem enveredar por uma psicoterapia, acções de psicopedadogia, de interacção social e de desenvolvimento pessoal, autonomamente ou com pouca ajuda de especialistas.


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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

DISCIPLINA, STRESS E APRENDIZAGEM **


Acabei de ler o seu comentário ao meu post «PEDAGOGIA EM PORTUGAL», de 1 de Outubro
e vou já fazer o post que estava preparado para uma resposta a José Carrancudo.



“… o comportamento mais natural de qualquer ser vivo, é de não fazer nada, quando não é mesmo obrigado a fazer alguma coisa, conservando assim a energia…” é o que se lê no post com o título acima, no blog Educação em Portugal, de José Carrancudo.


Antes de tudo, do meu ponto de vista, julgo que colocaria as coisas de outra maneira, dizendo: “o comportamento mais natural de qualquer ser vivo é de fazer aquilo que mais agrada, gerindo a energia o melhor possível.”

Quando se fala de disciplina nas aulas, julgo que com a indisciplina não se conseguem aprender as matérias que necessitamos de aprender porque exigem concentração da atenção do aprendiz, pelo menos durante alguns lapsos de tempo em que essa matéria deve ser apreendida.
Se os professores ficarem ocupados com o controlo dos comportamentos inoportunos dos alunos, qual é o tempo que vão dedicar a expor as matérias a serem aprendidas? O tempo das aulas é limitado e uma pessoa não consegue fazer duas coisas incompatíveis ao mesmo tempo (prestar atenção à irrequietude dos alunos e expor a matéria).
E expor a matéria a quem? Aos restantes alunos que ainda não se mostram indisciplinados? Qual a atenção que podem prestar às aulas enqanto os colegas os conduzem à desatenção?
Se a profissão do professor é ajudar o aluno a aprender e se não consegue atingir esse objectivo,
obviamente, deve sentir-se frustrado. Qual será a sua resposta a essa frustração? Uma delas pode ser «virar as costas» à turma e «deixar andar». E qual será a aprendizagem dos alunos ainda não indisciplinados? Prestar atenção aos colegas indisciplinados ou à matéria a ser dada?
Quem, de facto, perde mais com isso? O professor ou os alunos? O que poderão os alunos aprender nestas circunstâncias? Modelarem-se em comportamentos semelhantes aos do professor? Ficarem reforçados porque se portaram mal? Os que não se portam mal, modelarem-se nos comportamentos dos turbulentos para daí obterem reforço vicariante? Arranjarem justificações dizendo que os professores não ensinam?

E que reacções terão os pais? Criticar os professores por não obterem bons resultados com os alunos?

Porém, onde aprenderam os alunos a ser turbulentos ou a portar-se mal nas aulas? A família de cada um deles não será, às vezes, um exemplo ou um incentivo para que se portem mal nas aulas? Os pais terão a noção daquilo que os seus filhos fazem nas aulas? Caso afirmativo, qual a razão dos pais não se dirigirem à escola para saber da competência dos professores? Em sentido contrário, qual a razão das muitas agressões a professores, não só dos alunos como dos pais, avós e até de outros familiares? Isso já tem acontecido, noticiado e repetido ainda hoje no jornal da noite. Muitas vezes, os pais nem querem saber da boca dos professores o que se passou! Ouvem os filhos mas não ouvem a «outra parte». Onde estará a verdade e a objectividade? Aos filhos não convirá «pregar uma mentira», de vez em quando, para se desculparem da sua má colaboração nas aulas? É como se o juiz proferisse a sentença ouvindo apenas uma das partes.

A nossa experiência diz-nos que o «stress» (q.b.) é necessário em todas as circunstâncias em que se deseja atingir mais do que aquilo que se possui. Acontece até no atletismo. A aprendizagem escolar é um desses casos: escrever melhor, falar melhor, obter mais conhecimentos. Exige trabalho, esforço e treino. Para isso, é necessário algum stress. Tudo isto exige um certo «investimento» que deixa de ser efectuado no caso de não dar rendimento, o que, em psicologia, se chama reforço. Quem está numa «paz podre» não investe coisa alguma. Por esta razão, até aos «velhinhos» se aconselha que se «mexam», que andem, pelo menos, quilómetro e meio todos os dias. Isto quer dizer que, com este exercício, eles podem por a «bomba» cardíaca a funcionar e evitar que as articulações fiquem «enferrujadas»

Numa aprendizagem, existe sempre o reforço, isto é satisfação por se conseguir aquilo que se deseja ou por se conseguir evitar aquilo que não se deseja. Acontece-nos todos os dias e a cada momento. Assim, o reforço ou, mais correctamente, o reforçador, pode ser um elogio, uma boa nota, um reconhecimento público ou até o medo do castigo. Enquanto o último pode ser prejudicial, mas necessário em algumas situações, os outros são bons e fáceis de proporcionar. Numa aula, o professor pode manipular esses reforçadores e doseá-los conforme as circunstâncias. Desses reforçadores surgirá o reforço que é a tal satisfação. Assim, ter uma boa nota ou desempenho ou evitar um «chumbo» ou até a vergonha dum mau desempenho serão o resultado desejado. Os esquemas de reforço são muito diversos de acordo com o momento da sua obtenção, tipo, frequência, qualidade, etc., importantes para quem os têm de manipular.

O mais importante é que também durante a brincadeira muito se aprende. Se o professor conseguir incitar (provocar stress) os alunos para entrarem numa brincadeira ordenada (disciplina) durante a qual eles possam aprender alguma coisa daquilo que é necessário e se conseguir proporcionar-lhes o reforço por eles desejado ao atingirem uma boa aprendizagem julgo que se deve sentir muito feliz porque não é fácil nem deixará esse professor sem uma grande carga de stress no final da aula. Mas, em compensação, verificará satisfeito porque a sua actuação foi muitíssimo proveitosa e benéfica para os futuros cidadãos que até se podem modelar nesses comportamentos identificando-se com o seu autor, especialmente quando na família não tiverem outro que se comporte melhor. Até os computadores para crianças proporcionam esta oportunidade de aprender a brincar. Mas, é necessário «trabalhar», investir, treinar.

Assim, apesar dos magros salários que se aufere no nosso país, valerá a pena ser professor … já que não se conseguiu ser gestor dum banco!

Como corolário destas divagações, parece que é aos professores que compete, em primeiro lugar, orientar as aulas de acordo com a sua personalidade e capacidades, sempre em interacção e em conjugação com as personalidades dos alunos e com o meio ambiente que todos encontrarem na escola. Os cinco pequenos volumes de COMO MODIFICAR O COMPORTAMENTO e os três relacionados com a reeducação, já mencionados em posts anteriores, podem dar alguma ajuda a quem dela necessitar.

Depois deste comentário que se destinava a José Carrancudo, se o meu ilustre comentador quiser diminuir um pouco mais o seu «stress» pode praticar porfiadamente o mesmo que aconselhei a Cristina e que consta das páginas 51 a 59 do livro aqui apresentado.

Imagine (e vizualize) também durante pouquíssimos minutos, antes de se deitar, como poderá dar uma aula melhor e mais controlada do que a sua última melhor aula e comece o relaxamento para depois entrar em imaginação orientada. Se ler outros posts, tem mais livros dos quais se pode socorrer para ver o que os outros fizeram e conseguiram.

Boa sorte.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

CONFUSÃO NA EMPRESA

"Acabei de ler os seus livros STRESS? Reduza-o Já, SUCESSO NA VIDA! Por Que Não?, Para Que Serve a Psicologia? e Psicoterapia Para Quê?, emprestados por uma amiga.
Estou a praticar aquilo que foi recomendado à Cristina mas não consigo fazer a auto-análise. Suponho que vou ficar por um diário, porque aquilo que me deita abaixo é a situação na empresa onde o clima está pior do que nunca com a crise que se instalou de repente. Se a situação não era boa, agora tornou-se pior ainda. Estou perto do Centro do país e tenho poucas possibilidades de me deslocar para psicoterapias ou aconselhamentos. Ainda bem que a minha amiga me veio visitar há bastante tempo, com uns livros na mão e com vontade de descansar mais do que um fim-de-semana. Agora, fornece-me os livros de vez em quando e eu mantenho alguma prática de

relaxamento para o que tenho tempo, especialmente à hora de dormir.
Consultei o seu
blog que, com a ajuda da minha amiga, me deu a ideia de lhe perguntar se me pode ajudar na minha dificuldade na empresa onde sou chefe dum departamento com cerca de 15 a 20 operários sob as minhas ordens.
Estou em stress permanente, com confusões que nunca mais acabam. Tenho 35 anos.
Se me puder ajudar, agradeço imenso.


Recebi o seu e-mail e, para que outros também possam beneficiar com as informações que vou dar, transcrevi-o quase na íntegra.
Pensei nele durante o fim-de-semana. Embora não saiba o que se passa consigo, julgo que deve ser algo relacionado com situações de conflitos laborais, medo de despedimentos, falta de encomendas ou dificuldades financeiras. Suponho que não será qualquer
litígio com os patrões.
Em qualquer dos casos, antes de tudo, tem de manter a calma ou recuperá-la rapidamente quando tiver de tomar uma decisão ou enfrentar uma situação nova. Tem de raciocinar friamente, pondo de lado todas as emoções.
Para isso, tem os livros que citou. Continue a prática que já começou e que é muito importante. Nenhuma consulta ou aconselhamento lhe pode dar essa prática (treino) que é indispensável. Veja também como a Isilda da DEPRESSÃO? Não, Obrigado! teve os seus problemas e reagiu. Continue a consultar o meu blog. Pode ser que algum dos posts com as respostas a outras pessoas lhe possa interessar.
Como julgo que está inserido num ambiente de trabalho que não lhe é favorável neste momento, aconselho a ler também DO CONFLITO À GESTÃO E À DECISÃO NEGOCIADA que lhe pode dar uma ideia ligeiramente diferente daquela que tem da situação organizacional e sobre a qual tive de falar com os meus alunos do ISMAT até ao
fim do ano passado. Pode dar uma outra perspectiva de como gerir um conflito. Mesmo em caso de frustração. Será o seu caso?
Se não conseguir qualquer apoio com isso, terá de recorrer pessoalmente aos serviços de um colega com quem se pode aconselhar mais pormenorizadamente.
Desejo-lhe boa sorte bem como à sua amiga a quem também recomendo que não deixe de praticar os exercícios que já começou.

Presentemeente, existe o livro «PSICOTERAPIA... através de LIVROS...» (R) para orientar os que desejam ebveredar por uma recuperação autónoma ou com pouca ajuda de especialistas.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

DESABAFO



São dez da manhã do dia 1 de Outubro e acabei de ver na RTP1 parte duma reportagem a dizer que, em Lazarim, Caparica, uma escola tinha «importado» dos EUA um método para trabalhar com crianças deficientes, salvo erro, autistas. Poucos meses antes tinham anunciado que a Associação de Crianças Autistas, em Belém, estava a ter um apoio importante dum «especialista» dos EUA para a educação e reabilitação das suas crianças.
Quando Joe Morrow, Professor da Califórnia State University, San Diego, esteve nessa Associação, em 1977, desabafou comigo para dizer que nós não utilizávamos minimanente as nossas potencialidades. Isto deu origem a um artigo intitulado Crianças

Autistas Têm Associação em Belém, publicado no nº 1806, de Fev de 1978, no Ecos de Belém.Posteriormente, esteve na mesma Associação outro colega que teve o mesmo desabafo que eu aceitei porque penso que:
O Estado, ou os seus mandantes e funcionários, «intelectualizam» tudo e preocupam-se mais com a forma e a aparência do que com a realidade e as questões práticas.
O Estado não ajuda ou ajuda pouco e, quando ajuda, os pais também não colaboram. Parece existir uma crença geral de que tudo o que é estrangeiro é bom.O que se «avançou» desde então, em 30 anos, a não ser adquirir equipamentos que, às vezes, ficam esquecidos ou obsoletos?

Em princípios de 1978, depois da minha mulher se ter especializado em ensino integrado no Castle Priory College e de:
- termos apresentado a comunicação PORTUGAL: integration or special schools? no Seminário da

Sociedade Internacional de Paralisia Cerebral realizado em Março de 1876, em Oxford;
- preparado, em Julho de 1976, um texto de apoio sobre INTEGRAÇÃO, um ano de experiência;
- termos tido uma experiência muito reconfortante e reforçante para os educadores com uma criança «deficiente» descrita no artigo Deficiência e Condicionamento Operante, de Maio de 1977, publicado no nº 163, de ABR-JUN, de 1978, da Revista Hospitalidade, da Casa de Saúde do Telhal;
- termos publicado, em Julho de 1977, no PARQUE (do Centro de Bem-Estar Social de Queluz), o artigo Podem os

Pais Ajudar a Educar os seus Filhos Autistas? preparado em Maio de 1977, depois duma visita à Associação de Crianças Autistas, em Belém, o Centro de Bem-Estar Social de Queluz fez, em finais de 1977, uma proposta ao Ministério de Educação e Investigação Científica e à Fundação Calouste Gulbenkian para uma experiência pedagógica piloto com 10 crianças «deficientes», com e sem possibilidades de escolaridade, desde que houvesse também o envolvimento dos pais.
A experiência piloto, «prata da casa» sem qualquer «importação» dos EUA, teria apenas a duração de seis meses úteis e, se ao fim de 3 meses obtivesse bons
resultados, o MEIC deveria tomar a iniciativa de promover acções de formação para os professores, pais e outros auxiliares que fossem trabalhar neste sistema.
Neste projecto estariam envolvidos uma professora de integração destacada pelo MEIC, um psicólogo, um contínuo e, eventualmente, tarefeiros, se necessário.
A experiência custaria cerca de 360.000$00 (um professor ganhava, nessa ocasião, cerca de 12.000$00 por mês), aluguer duma sala, se necessário, e empréstimo de equipamento audio-visual como projector de diapositivos, máquina de filmar, gravador e reprodutor de som, etc.
A Fundação Calouste Gulbenkian comprometeu-se, verbalmente e a custo, a colaborar financeiramente e o Ministério poderia

emprestar o material necessário e destacar o professor. Os pais não teriam quaisquer gastos financeiros com esta experiência educativa.
Esta experiência visava utilizar essencialmente as técnicas de modificação do comportamento que tão bom resultado tinham dado com uma criança de 7 anos de idade, cuja inscrição tinha sido rejeitada numa escola especial particular muito conhecida, em Lisboa. A criança tinha frequentado nos últimos dois anos esta escola onde, com o seu comportamento, perturbava o trabalho da professora e dos colegas.
Com esta boa experiência, os pais de outras crianças entusiasmaram-se e quiseram o mesmo para os seus filhos. Talvez se tivessem

esquecido ou desconhecessem, por completo, que o trabalhofeito pelos educadores deve ser continuado em casa para potenciar os ganhos obtidos e para reduzir os custos.
Depois de alguma espera, chegou a autorização escrita, durante o período de férias de Verão. A primeira decepção do psicólogo foi quando, com o papel na mão e mais satisfeito do que um cão a abanar o rabo à chegada do dono amigo, foi dar a notícia. Contactou o pai dum dos futuros educandos, responsável pelo grupo dos pais que teria de implementar todo o processo e que, naquele momento, ia para a praia com o filho pela mão. A resposta que o psicólogo ouviu depois de ter dado a notícia, foi: “Mesmo em férias não tenho sossego?” A segunda decepção foi quando na primeira
reunião, 
os pais das dez crianças, não quiseram elaborar uma escala nem
comprometer-se a ajudar os educadores, dois de cada vez, para aprenderem, por modelagem, a «trabalhar» com os filhos em casa. Diziam que esse trabalho era para os técnicos e que eles não tinham coisa alguma a ver com isso. Aquilo que se estava a propor era uma maneira de melhorar a aprendizagem dos filhos, poupar nas despesas de educação e os pais terem em casa uma «ferramenta» sempre útil para qualquer eventualidade.

Por não haver a colaboração pretendida e inicialmente programada, a experiência não se realizou e foi interrompido o apoio que estava a ser dado à criança que tinha melhorado substancialmente. O objectivo era conseguir que essa criança, dentro de quatro ou cinco anos, fosse capaz de ajudar alguém que estivesse a vender revistas e jornais num quiosque. Ela ainda conseguiu
frequentar algumas escolas especiais, mas hoje parece estar pior do que em 1977, sentada numa varanda, a menear a cabeça e quase a não sair de casa.
Teremos de continuar sempre boquiabertos e de cabeça baixa, à espera dos «milagres» que se fazem no estrangeiro enquanto se despreza tudo o que se pode fazer cá? Os portugueses não têm demonstrado que a sua tecnologia e descobertas até são cobiçadas em muitos países? Depois do desabafo do Joe Morrow e, posteriormente, do seu colega, resta o meu, para dizer que "não se esqueçam de importar também banqueiros dos EUA que talvez até sejam mais baratos mas também mais engenhosos do que os de cá!"
Mário de Noronha

Agora, na colecção da Biblioterapia já existe o livro «PSICOTERAPIA... através de LIVROS...» (R) para orientar os que desejam ser autónomos ou ter pouca ajuda de especialistas.


A PEDAGOGIA EM PORTUGAL **

Mensagem recebida via
educacao-em-portugal.blogspot.com:
Agradecia um comentário, do ponto de vista de um psicólogo.
O meu filho diz que eu não descobri nada, está tudo nos livros, por isso acrescentei a referência ao livro (o qual não li :-) ).
Cumprimentos
J. C.” 
(José Carrancudo)

Caro José,
Tendo recebido, há dias, a sua missiva que muito me honrou e satisfez, senti necessidade de tomar conhecimento de outros posts que poderiam ser úteis para a minha compreensão e resposta.
Contudo, não consegui saber a que livro se refere.

O comentário que me pediu para fazer vai ser apenas a nível opinativo com base na minha prática clínica de psicologia, psicoterapia e psicopedagogia que tenho exercido nos últimos 30 anos. Isto quer dizer que durante todo este tempo colaborei com a minha mulher, professora do ensino secundário e empenhada na reeducação e integração de crianças com dificuldades no ensino regular.
Quando nós dois aprendemos a ler, foi através do reconhecimento das letras e formação de sílabas.
Quanto aos nossos filhos, foi a mãe que lhes ensinou a conhecer e reconhecer as primeiras letras, a formar sílabas, palavras e frases. O mesmo não posso dizer dos meus netos que, ao atingirem a idade escolar, aprenderam a ler pelo método visual (global?). Actualmente, apresentam por vezes, algumas dificuldades na leitura.
Utilizando somente a calculadora, também lhes fez falta não decorar e não memorizar a tabuada.
Também diversas outras noções adquiridas noutros conhecimentos, foram apenas através da memória, frequentemente, sem compreender o que estávamos a ler, decorar e estudar: era uma espécie de repetição tipo papagaio. Não gostamos, a não ser quando conseguimos ver e compreender as coisas, com a lógica e a prática necessárias.
Até aos cinco anos de idade não falei outra língua senão o português. Depois, comecei a frequentar uma escola inglesa e tive de me adaptar à língua inglesa que era obrigatoriamente falada na escola. E em casa dos avós, quem, para além da família, me entendia bem se não falasse concani? Não foi uma adaptação fácil mas possível e necessária devido às necessidades do momento. Por isso, as necessidades linguísticas dos nossos emigrantes não me parecem difíceis de ultrapassar com um pouco de boa vontade e persistência que, logicamente, exige memória.
Se no PPCI exigem a criatividade e a crítica, de que maneira será possível criticar aquilo de que não se tem memória? Sem memória como podemos recordar aquilo que aconteceu anteriormente? Quanto melhor ela for, mais segurança podemos ter naquilo que fazemos. A memória é tão importante que até na reeducação utilizamos frequentemente exercícios de treino e prática da mesma.
Ao longo da vida, as crianças vão formando e estruturando a sua personalidade ou a sua «maneira de ser», geralmente, através dos modelos dos pais. Seguramente, não basta imitá-los no momento em que eles estão a actuar. Como poderemos imitá-los em momentos posteriores, se não nos lembrarmos dos seus comportamentos? A memória não será uma componente fundamental nessa aprendizagem como em muitas outras?
Em quase todos os aspectos da vida temos de utilizar a memória. Senão, qual a razão de dizermos que uma pessoa está «a degradar-se» quando começa a entrar na «doença de Alzheimer»?
Se vamos por um caminho e não nos lembramos dele, como poderemos ter a possibilidade de regressar? A memória não será fundamental para isso? Se tivermos uma boa memória da «disposição» dos aposentos da nossa casa, podemos chegar com pouca dificuldade ao quadro de electricidade quando a luz se apagar. Numa residência nova para nós, talvez seja mais difícil por não nos lembrarmos bem da disposição das instalações.
Nos primeiros tempos em que estive na navegação, aproveitei a memorização da mnemónica GOAT (Greater Observed Altitude Towards «the substellar point») que os navegadores treinados no Canadá utilizavam para verificar facilmente a nossa posição no ar em relação à terra.
Quando estive a leccionar Matemática aos alunos do 5º ano (antigo 1º ano do ciclo preparatório), eles tinham dificuldade em fixar a ordem de resolução das operações nas expressões numéricas e como estávamos numa época de turbulência política, ajudei-os a utilizar a mnemónica PPD/MAS (Parêntesis, Potências, Divisões, Multiplicações, Adições e Subtracções). Assim, reduzi a necessidade de memorizar a sequência das operações com uma mnemónica que era mais fácil decorar e memorizar do que as operações em si e ajudei a poupar a memória.

Se eu não utilizasse a lógica, talvez não conseguisse fazer esta comparação mas seria possível fazê-la se não me lembrasse dos eventos que relatei?
Do mesmo modo, porquê fazer um drama quando uma pessoa tem um acidente e se esquece do que aconteceu? Ela continua a viver física e fisiologicamente, mas pode não se lembrar dos conhecidos, amigos e até dos familiares. Pode não se recordar de muitas coisas da sua vida. Se a memória não é importante porquê tentar a sua reabilitação? Se a reabilitação é boa, qual a razão de não a fortificar? O treino é fundamental. Se o mesmo se puder fazer através dos estudos ou até para melhorar a sua eficácia, estamos a juntar o útil ao necessário e futuramente proveitoso.
Se em psicoterapia eu não tentasse avocar a memória dos «pacientes», como poderia incitá-los a reviver os momentos da sua vida mais interessantes, importantes e agradáveis? Se tiveram um bom sucesso num determinado momento e se esqueceram dele, porque não o reavivar
para poderem extrair dali um outro modelo possível para o futuro? Esses factos estão apenas no seu «arquivo pessoal» aos quais não chegaríamos se não houvesse memória.
Desprezar, minimizar ou ignorar qualquer das nossas capacidades ou não tentar optimizá-las quando possível, parece-me um erro crasso. Senão, para quê a reeducação e a reabilitação dos deficientes? Porquê o atletismo e a demonstração da maximização de determinadas capacidades? Podemos não ser e até, talvez, não devamos ser radicais. Mas potenciar tudo o que é favorável para o bem-estar humano julgo ser digno de louvor.
Contudo, devemos adaptar-nos às situações da maneira mais conveniente. Por isso, eu tento não utilizar cegamente uma determinada linha terapêutica mas procuro adaptar-me às necessidades do paciente. Do mesmo modo, no ensino, julgo que é ao professor que compete utilizar as técnicas necessárias em cada situação de
acordo com o «material humano» que tem entre mãos. Porém, nada impede que a orientação geral
seja unânime para todos, com definição de objectivos.
Por isso, parece-me que um treino multifacetado dos docentes pode dar origem a um ensino mais criativo, crítico e desenvolvimentista.
Do meu ponto de vista, quanto mais se desenvolverem as capacidades humanas, sem sobrecargas ou radicalismos, melhor se poderá aproveitar o potencial de cada um de nós.

Provavelmente, se quiser, diremos alguma coisa sobre disciplina, stress e aprendizagem.
Cumprimentos,
Mário de Noronha

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domingo, 28 de setembro de 2008

A HIPNOTERAPIA


“Há dias, vi um programa na televisão em que uma rapariga se dizia aliviada dos seus sintomas de dores nos membros depois de se submeter a sessões de hipnoterapia. Parecia que estava a ser condicionada pelo hipnoterapeuta que lhe dizia aquilo que ela deveria fazer.
Eu não senti nada do que me pareceu ela ter dito quando iniciei o meu tratamento em Portimão para depois o continuar em minha casa, todas as noites, por sua recomendação.
É capaz de me explicar se existe alguma diferença entre os dois tratamentos?
Sou o Januário que consta mais ou menos do seu livro
Psicoterapia Para Quê?


Recebi ontem a sua missiva por correio electrónico e vou responder já porque é Domingo e estou a
descansar e preparar apontamentos para as aulas do ISMAT.
Não vi o programa de televisão de que me fala, mas posso dizer que a minha preocupação é passar o comando de todas as acções ao próprio de modo que seja ele o principal autor e actor da mudança que desejar no momento e para o futuro.
Eu sou psicólogo clínico e não hipnoterapeuta. Na minha prática clínica utilizo a técnica de Imaginação Orientada como se fosse o próprio a reviver o passado para o compreender e orientar ao seu gosto guiando-se pela técnica de Terapia do Equilíbrio Afectivo.
De modo algum estou interessado em influenciar a vida dos outros nos quais tento incutir a firme vontade de se autoorientarem e autogovernarem. Acho que só assim posso proporcionar ao próprio a vontade de «liberdade» que tinha perdido com a «alienação» da doença e que fez com que ele necessitasse dos meus serviços.
Quanto ao resto, que poderá desejar na minha resposta, faz-me supor que ainda não leu o livro, post Informação, de 7 de Agosto de 2008.
publicado em Abril deste ano e que consta do SAÚDE MENTAL sem psicopatologia
Para si e para a Germana, desejo bom trabalho porque disso necessitam mais do que de qualquer outra coisa.
Grande parte dos livros da Biblioterapia já estão disponíveis e o JOANA deve ser puclidado em breve em 2ª edição.

Em 2018, já existe na colecção da Biblioterapia o 18º livro «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R), destinado a orientar os interessados para a leitura e consulta adequada de livros, desde que desejem enveredar por uma psicoterapia, acções de psicopedadogia, de interacção social e de desenvolvimento pessoal, autonomamente ou com pouca ajuda de especialistas.


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terça-feira, 16 de setembro de 2008

O VALOR DAS INCERTEZAS

"Há dias, depois de começarem a ser noticiados os assaltos a carros e roubos a supermercados e gasolineiras fui a um minimercado e a uma estação dos correios. Enquanto a minha mulher entrava para tratar da correspondência fiquei fora, no carro, à sua espera. Quase de seguida, vi um agente da polícia jovem, com um telemóvel na mão, telefonar constantemente e olhar para mim com suspeição. Mantive-me calmamente no carro, a ouvir música, estacionado na rua por não ter outro lugar adequado. O polícia fartou-se de olhar para mim e, sem querer, senti que ele podia estar a suspeitar das minhas intenções, com o carro parado, a «ouvir música». Estaria eu à espera de algum cúmplice?
Era lógico que, na situação actual ele se sentisse inseguro e era admissível que me

pudesse julgar cúmplice de algum assalto. Estas situações não poderão conduzir um indivíduo a ter pensamentos semelhantes aos dos paranóicos? Que defesas têm os polícias para que isso não aconteça e para que a sua reacção não seja inadequada?
Tenho 55 anos e os meses que passei na guerra da Guiné foram o suficiente para me marcarem por toda a vida. Por acaso, quando estive parado à frente dos correios, usava óculos escuros bastante avantajados."


Meu caro senhor.
A sua missiva e a sua curta permanência na «guerra» fizeram-me lembrar um episódio interessante. No início dos conflitos em Angola, com a debandada de grande parte da população para a «metrópole», vários edifícios

citadinos estavam desabitados e alguma tropa estava aquartelada no antigo Hotel Luanda. Havia necessidade de um oficial de dia e de um oficial de prevenção e a guarda correspondente para a segurança do edifício-quartel.
Uma noite, logo depois de se saber que tinha havido motins em Nambuangongo, o major que era quase o terceiro comandante da unidade veio a correr para o edifício, bateu forte e «desesperadamente» à porta de entrada que estava fechada e, aos gritos, disse que a prisão civil tinha sido atacada, provocando a morte de alguns polícias. Passava da meia-noite e toda a gente acordou estremunhada. Quase todos esses militares, que tinham sido «retirados» das suas pacatas aldeias do interior «deste lindo jardim à beira-mar plantado», eram rapazes novos sem qualquer experiência de guerra.


Os dois oficiais de serviço reforçaram a guarnição e alertaram o pessoal para estar atento a qualquer tentativa de ataque já que o major prognosticava «maus momentos».
O edifício tinha quatro pisos e, da esplanada do topo, podia observar-se uma grande área da cidade. Contudo, a escuridão e o capim que crescia livremente nos quintais abandonados, não deixava ver grande parte de forma clara. Era necessário «adivinhar» a partir das sombras.
Os militares estavam alertados e «assustados» com as «prelecções» e «premonições» do major. A partir deste estado de espírito, vigiavam a cercania o melhor que podiam. Como havia «perigo à espreita», era necessário atacar antes que fossem atacados ou neutralizados como parecia ter acontecido com os outros!

De repente, começaram e ouvir ruídos no quintal, escuro como breu, cheio de capim e de outras árvores. Parecia que alguém estava a rastejar. As sentinelas gritaram por «reconhecimento» e, embora o ruído tivesse cessado por instantes, ninguém respondeu. Quando o ruído recomeçou, tentaram detectar a sua origem e, não havendo qualquer resposta ou reacção, dispararam nessa direcção. Silêncio total depois de um ligeiro ruído de queda. Ninguém se atrevia a ir ver o que tinha acontecido. Ficaram de alerta e aguardarem. Podia ser uma emboscada. Passado pouco tempo, voltaram a ouvir mais ruídos. Reagiram da mesma maneira. Ficaram à espera. Tudo sossegou.
Passadas duas horas, às 4 da manhã, ao clarear da madrugada, bem armados e a proteger a retaguarda, tentaram descobrir o que se tinha passado. Quantos
terroristas teriam morto ou ferido? Haveria alguém vivo à espera do «inimigo»?
Grande foi o espanto quando verificaram que tinham morto, com tiros certeiros, uma vaca e um gato que, nos últimos tempos de penúria na cidade se tinham habituado a ir buscar o seu alimento naquela local, àquela hora da madrugada, quando os humanos já não os incomodavam com as suas «guerras» e divergências.
O factor fundamental foi a má «atribuição» que os militares fizeram baseados nos conceitos e informações pouco precisas e erróneas dadas pelo major e apresentadas num tom fortemente emotivo como se estivesse num dos comícios partidários actuais.
A atribuição depende de vários factores incluindo as informações recebidas, sua comparação com as vivências anteriores, as intenções e a disposição de cada
um, etc. (ver pags 31 a 41 do livro apresentado e outros).

Se os nossos polícias forem devidamente elucidados e treinados para reagir mais
racionalmente do que emocionalmente (ver SAÚDE MENTAL sem psicopatologia, págs. 149 a 155), se também tiverem a prática de relaxamento instantâneo necessária para enfrentar situações de perigo imediato, pouca diferença lhes deve fazer observar uma pessoa como foi o senhor acerca de quem estou a fazer este post.
O mais importante é esse meu interlocutor também não fazer atribuições erradas acerca dos polícias que, hoje em dia, com raras excepções e magros vencimentos, nos vão dando o apoio que é indispensável para viver numa sociedade que se vai «civilizando» no pior sentido. Não deve ser fácil enfrentar o medo de ser constante e subitamente atacado por quem menos se espera.
Por isso, desejo calma, bom senso e, essencialmente, boa sorte para os nossos vigilantes.


PEm 2018, já existe na colecção da Biblioterapia o 18º livro «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R),
destinado a orientar os interessados para a leitura e consulta adequada de livros, desde que desejem enveredar por uma psicoterapia, acções de psicopedadogia, de interacção social e de desenvolvimento pessoal, autonomamente ou com pouca ajuda de especialistas.
  
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